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Educadora e deputada estadual retoma mandato na Assembleia Legislativa com foco em políticas públicas voltadas à saúde, igualdade de gênero, direitos da pessoa idosa e fortalecimento dos municípios do interior.

POLÍTICA Marildes Ferreira reforça defesa das mulheres, idosos e de municípios do interior na ALMT

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A educadora e deputada estadual Marildes Ferreira (PSB) retoma nesta semana suas atividades como titular na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), em substituição ao deputado Fábio Tardin (PSB). A parlamentar, que já havia ocupado o cargo em março deste ano, pretende reforçar a defesa dos municípios do interior, das mulheres, da saúde pública e dos direitos da pessoa idosa.

Em sua primeira passagem pela Casa, substituindo o deputado Dr. Eugênio (PSB), Marildes apresentou 36 proposições, entre elas 12 projetos de lei considerados de grande relevância para o Estado.

Entre as iniciativas de destaque está a Lei nº 13.010/2025, conhecida como “Lei do Parto Adequado”. Fruto de uma ação conjunta com os deputados Janaína Riva e Thiago Silva (MDB), a norma assegura às gestantes o direito de escolher o tipo de parto — normal ou cesárea — no Sistema Único de Saúde (SUS). A lei também determina que o atendimento inclua orientação médica sobre riscos e benefícios, além de garantir o direito à presença de um acompanhante de livre escolha durante todo o processo.

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“Esta lei já está em vigor e é uma conquista importante para as mulheres, seus familiares e até para os profissionais do SUS. Ela define normas claras, que aumentam a segurança dos procedimentos e dão mais tranquilidade às mamães”, destacou a deputada.

Marildes também é autora de projetos que exigem que hospitais públicos e privados fixem, em local visível, informações sobre os direitos dos idosos, reforçando o acesso à legislação que os protege; e o que prevê o monitoramento eletrônico de homens acusados ou condenados por violência contra a mulher. Ambas as propostas já passaram pelas comissões e estão prontas para votação em plenário.

“Vamos trabalhar para angariar apoio e garantir a aprovação dessas e de outras propostas de nossa autoria. Estou otimista, até porque são temas de interesse geral e que vão além de questões ideológicas”, afirmou.

Com ampla trajetória no serviço público, Marildes já foi vereadora e secretária municipal de Saúde de Rondonópolis, além de educadora e ativista de causas sociais. É a única mulher da região na atual legislatura, reforçando a representatividade feminina e regional na ALMT — que conta também com os deputados Thiago Silva, Sebastião Rezende e Nininho, todos de Rondonópolis.

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Filhote jogado no lixo é salvo por garis e comove moradores de Rondonópolis

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Em Rondonópolis, onde as histórias do dia-a-dia se cruzam com a correria da cidade grande e a simplicidade de bairro, uma cena triste amanheceu falando mais alto que o barulho dos caminhões de coleta. Um filhote de cachorro, pequeno demais para entender a maldade do mundo, foi encontrado dentro de um saco de lixo, prestes a ser triturado junto com os resíduos da manhã.

A cena aconteceu nesta sexta-feira (09), no bairro Alfredo de Castro. Os coletores faziam a rotina de sempre — aquele trabalho duro e indispensável — quando um barulho diferente chamou atenção. Um chorinho abafado, tímido, insistente, vinha de uma das sacolas deixadas na calçada.

Antes de lançar o saco para dentro do caminhão, um dos garis decidiu conferir. E ali, escondido entre restos de comida e embalagens, estava o filhotinho, assustado, tremendo, mas vivo.

Uma vida inteira jogada fora — literalmente — mas recuperada pela sensibilidade de quem trabalha todos os dias lidando com aquilo que a cidade descarta.

O animal foi retirado às pressas, limpo e acolhido pelos próprios coletores, que interromperam o serviço para garantir que o pequeno tivesse ar, água e um pouco de carinho.

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A equipe relatou que, se o caminhão já estivesse em movimento, não daria tempo para o salvamento.

O resgate emociona porque revela o contraste de dois extremos: alguém que descartou uma vida como se fosse lixo, e trabalhadores que, mesmo com a rotina exaustiva e o relógio correndo, escolheram proteger o indefeso.

O caso reacende debates antigos, mas sempre necessários, sobre maus-tratos e abandono de animais em Rondonópolis. Em uma cidade que cresce rápido, ainda é comum ver cães e gatos sendo deixados para trás — alguns encontrados em caixas, outros amarrados em terrenos vazios, e, como hoje, dentro de sacos de lixo. Cada história carrega um pedido silencioso por mais humanidade.

O filhote, que por pouco não teve a vida interrompida, agora está sendo acompanhado pelos profissionais que o resgataram. A intenção é que ele receba atendimento veterinário e, em seguida, seja encaminhado para adoção responsável — longe de qualquer risco e perto de quem entenda o valor de cuidar.

Enquanto isso, fica o apelo à população: maus-tratos são crime, e não existe justificativa para este tipo de crueldade. Denunciar pode salvar vidas — literalmente.

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Hoje, no meio da pressa da cidade, três garis pararam o mundo por alguns minutos para ouvir um pedido de socorro que quase passou despercebido.

E graças a eles, Rondonópolis ganhou não só um resgate, mas um lembrete poderoso: ainda existe gente que escolhe o lado certo da história.

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