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Promotora Dra. Daniele Crema recebe título de cidadã cuiabana

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Cuiabá

07/11/2024
Promotora Dra. Daniele Crema recebe título de cidadã cuiabana

A vereadora Maysa Leão (Republicanos) entregou na Sessão desta terça (05) o Título de Cidadã Cuiabana para a promotora de Justiça Dra. Daniele Crema da Rocha Souza. A jurista atua no núcleo das Promotorias de Justiça da Infância e Juventude da Capital – 19ª Promotoria de Justiça Cível de Cuiabá.

“Todas as vezes que chega pra mim uma demanda da infância e juventude, eu falo que nós temos um anjo lá no Ministério Público chamado Doutora Daniele, nossa anja, que acolhe as pessoas com muito amor para além do cargo”, pontuou Maysa ao anunciar a entrega da honraria.

Natural de Ponta Grossa, Paraná, Daniele possui graduação em Direito pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e foi aprovada no concurso público do Ministério Público do estado de Mato Grosso (MPMT) no ano de 2009.&nbsp

Além de Cuiabá, atuou nas comarcas de Matupá, Peixoto de Azevedo, Barra do Bugres, Poconé e Nova Mutum.&nbsp

A promotora, assumiu a Coordenadoria do Centro de Apoio Operacional da Pessoa com Deficiência do MPMT em abril de 2023, e nesse período publicou, em coautoria com outros promotores, manuais de atuação referentes à inclusão escolar (Roteiro de atuação para educação inclusiva, kit de apoio de educação inclusiva e cartilha orientativa com informações referentes à legislação estadual e federal sobre o TEA – Transtorno do Espectro Autista).&nbsp

“Eu cheguei aqui em Cuiabá e eu me impressionei com a acolhida do povo cuiabano, que realmente é um povo extremamente acolhedor, amoroso e gentil. E isso sempre me fez ter esse sentimento de quando eu vinha para Cuiabá, dos locais distantes onde eu estava, me sentir acolhida”, destacou a Dra Daniele Crema ao receber o título.

A nova cidadã cuiabana, é mãe atípica do Arthur, que todos os dias a motiva a lutar para que a população tenha um mundo com uma inclusão real, que respeite e acolha com afeto as diversidades, como aponta o Decreto Legislativo que concede a honraria.


Da Assessoria

Fonte: Câmara de Cuiabá – MT

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Cidades

Governo de MT aciona STF e pede suspensão de decreto que amplia Terra Indígena Manoki

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O Governo de Mato Grosso entrou, nesta semana, com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar barrar o decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que amplia a Terra Indígena Manoki, localizada no município de Brasnorte. A área, que hoje possui cerca de 46 mil hectares, passaria para 252 mil hectares — medida considerada inconstitucional pelo Estado.

O pedido foi anexado à Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) nº 87, sob relatoria do ministro Gilmar Mendes. Na manifestação, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) sustenta que o decreto presidencial viola a Lei 14.701/2023, que instituiu o chamado marco temporal.

“Afronta à legalidade”

De acordo com a PGE, o decreto contraria o artigo 13 da lei, que proíbe a ampliação de terras indígenas já homologadas.

“A tentativa de ampliação revela grave afronta ao princípio da legalidade”, aponta trecho do documento encaminhado ao Supremo.

Outro ponto questionado pelo governo é a falta de comprovação de que os povos Manoki ocupavam a área ampliada até 5 de outubro de 1988, data definida pelo marco temporal como referência para reconhecimento de terras tradicionais.

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Segundo o Estado, documentos históricos e jurídicos mostram que a região passou a ser ocupada por famílias não indígenas desde a década de 1950, com conhecimento do poder público.

“Não há vestígios materiais, registros ou presença cultural que indiquem ocupação indígena na data constitucionalmente exigida”, afirma a procuradoria.

Impacto em produtores e famílias

O governo também alerta para os efeitos sociais e fundiários provocados pela expansão da terra indígena. A medida atingiria diretamente centenas de produtores e famílias que possuem títulos definitivos, CAR ativo e até decisões judiciais reconhecendo a ocupação regular de suas propriedades.

“A ampliação promovida por decreto desestrutura a malha fundiária da região e instaura o caos jurídico, penalizando cidadãos que sempre atuaram conforme a lei”, diz outro trecho da ação.

A PGE ainda critica a ausência de diálogo com o Estado e com o município de Brasnorte, que não teriam sido consultados nem notificados sobre o processo. Para o governo, isso compromete a legitimidade da medida e fere o pacto federativo.

Governador Mauro Mendes: “Não é contra indígenas, é contra ilegalidades”

O governador Mauro Mendes reforçou que a iniciativa não busca limitar direitos dos povos indígenas, mas assegurar que decisões dessa magnitude respeitem a legislação vigente.

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“Não aceitaremos que um decreto presidencial, editado de forma açodada e sem respaldo legal, prejudique quem produz e vive há décadas nessas regiões”, declarou.

Hoje, Mato Grosso possui 73 terras indígenas demarcadas, que juntas somam mais de 15 milhões de hectares — aproximadamente 16% de todo o território do estado.

“Defendemos o meio ambiente, respeitamos as comunidades indígenas, mas exigimos que tudo seja feito dentro da lei. A Constituição não pode ser ignorada para atender interesses ideológicos”, completou o governador.

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