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YouTuber Felca expõe esquema de exploração sexual online em vídeo impactante

Felca expõe ‘adultização’ e exploração sexual de menores na internet: um alerta necessário

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Cidades

Na última quarta-feira, 6 de agosto de 2025, o youtuber brasileiro Felipe Bressanim Pereira — mais conhecido como Felca — lançou um vídeo arrebatador com quase 50 minutos de duras revelações. Com mais de 4 milhões de inscritos no YouTube e um estilo que mistura humor, sarcasmo e autocrítica, Felca deixou sua zona de conforto para investigar e denunciar uma delicada realidade: a sexualização de crianças e adolescentes em plataformas digitais.

Felca nasceu em Londrina (PR) em 25 de julho de 1998 e construiu seu canal com vídeos de gameplay antes de migrar para o humor ácido e reflexivo. Ele ganhou notoriedade em 2023 ao satirizar as “lives de NPC” e testar a base de maquiagem de Virgínia Fonseca — seus vídeos viralizaram e garantiram alcance e engajamento expressivos.

Com seu recente vídeo “adultização”, ele transcende a comédia ao adotar papel de investigador social, criticando a exploração de menores em redes sociais

No vídeo, Felca aponta para um padrão preocupante: a adultização de menores nas redes sociais — crianças e adolescentes que, nas mãos de criadores influentes, tornam-se atores em vídeos com forte conotação sensual ou sugestiva.

Entre os casos mencionados, ele destaca:

  • Hytalo Santos, influenciador paraibano investigado desde 2024 pelo Ministério Público da Paraíba por suposta exploração de menores para conteúdo digital. Em seus vídeos, menores aparecem dançando, discutindo relacionamentos, e são chamados por ele de “crias” ou “filhos”
    Após a denúncia, sua conta no Instagram foi desativada .

  • kamilinha uma  jovem que participou do grupo “Turma do Hytalo” desde os 12 anos de idade. Ao longo do tempo, seu conteúdo foi ficando cada vez mais sugestivo, culminando em discussões legais sobre a sexualização de sua imagem

  • Caroliny Dreher, cujos conteúdos íntimos, segundo Felca, foram monetizados e vendidos pela própria mãe para pedófilos

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Felca também demonstrou, em tempo real, como os algoritmos das redes sociais favorecem a disseminação de conteúdo problemático — ele criou uma nova conta no Instagram e em poucos minutos já era direcionado a vídeos com conteúdo infantil sugestivo. Comentários automáticos e até termos codificados para predadores foram encontrados na sequência .

Para ele, o problema ultrapassa a esfera individual e exige mudanças estruturais: “A internet deve ser um lugar de medo para esses pedófilos”

O impacto foi imediato: o vídeo rapidamente ultrapassou 10–15 milhões de views em poucos dias, e ganhou apoio público de parlamentares como Erika Hilton, que acionou a Polícia Federal e a Justiça caso seja necessário O Ministério Público da Paraíba já vinha investigando Hytalo desde 2024, e agora pode haver novos desdobramentos

Nas redes, muitos elogiaram a coragem de Felca. Em um comentário: “finalmente um youtuber grande o suficiente comentou sobre esse canal, não vejo a hora dele cair, vai ser um favor à sociedade”

A iniciativa de Felca mostra que o humor pode dar lugar à ação, quando ativa responsabilidades sociais urgentes. Sua denúncia não busca apenas apontar — ela convoca. É um convite à reflexão: quais conteúdos consumimos? Quais comportamentos valorizamos como público? E, principalmente, como proteger crianças e adolescentes em um ambiente que, muitas vezes, falha em protegê-los?

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acompanhe as imagens da página de Felca no YouTube:

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Cidades

Filhote jogado no lixo é salvo por garis e comove moradores de Rondonópolis

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Em Rondonópolis, onde as histórias do dia-a-dia se cruzam com a correria da cidade grande e a simplicidade de bairro, uma cena triste amanheceu falando mais alto que o barulho dos caminhões de coleta. Um filhote de cachorro, pequeno demais para entender a maldade do mundo, foi encontrado dentro de um saco de lixo, prestes a ser triturado junto com os resíduos da manhã.

A cena aconteceu nesta sexta-feira (09), no bairro Alfredo de Castro. Os coletores faziam a rotina de sempre — aquele trabalho duro e indispensável — quando um barulho diferente chamou atenção. Um chorinho abafado, tímido, insistente, vinha de uma das sacolas deixadas na calçada.

Antes de lançar o saco para dentro do caminhão, um dos garis decidiu conferir. E ali, escondido entre restos de comida e embalagens, estava o filhotinho, assustado, tremendo, mas vivo.

Uma vida inteira jogada fora — literalmente — mas recuperada pela sensibilidade de quem trabalha todos os dias lidando com aquilo que a cidade descarta.

O animal foi retirado às pressas, limpo e acolhido pelos próprios coletores, que interromperam o serviço para garantir que o pequeno tivesse ar, água e um pouco de carinho.

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A equipe relatou que, se o caminhão já estivesse em movimento, não daria tempo para o salvamento.

O resgate emociona porque revela o contraste de dois extremos: alguém que descartou uma vida como se fosse lixo, e trabalhadores que, mesmo com a rotina exaustiva e o relógio correndo, escolheram proteger o indefeso.

O caso reacende debates antigos, mas sempre necessários, sobre maus-tratos e abandono de animais em Rondonópolis. Em uma cidade que cresce rápido, ainda é comum ver cães e gatos sendo deixados para trás — alguns encontrados em caixas, outros amarrados em terrenos vazios, e, como hoje, dentro de sacos de lixo. Cada história carrega um pedido silencioso por mais humanidade.

O filhote, que por pouco não teve a vida interrompida, agora está sendo acompanhado pelos profissionais que o resgataram. A intenção é que ele receba atendimento veterinário e, em seguida, seja encaminhado para adoção responsável — longe de qualquer risco e perto de quem entenda o valor de cuidar.

Enquanto isso, fica o apelo à população: maus-tratos são crime, e não existe justificativa para este tipo de crueldade. Denunciar pode salvar vidas — literalmente.

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Hoje, no meio da pressa da cidade, três garis pararam o mundo por alguns minutos para ouvir um pedido de socorro que quase passou despercebido.

E graças a eles, Rondonópolis ganhou não só um resgate, mas um lembrete poderoso: ainda existe gente que escolhe o lado certo da história.

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