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Policia atesta como simulacro artefato dentro de caminhão

Caminhoneiro causa bloqueio no Rodoanel em SP e mobiliza forças de segurança: polícia confirma que explosivos eram simulacro

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O que começou como um chamado de emergência sobre um possível sequestro e ameaça de bomba, terminou como um caso que mistura medo, confusão e a dura realidade enfrentada por quem vive nas estradas.

Na manhã desta quarta-feira (12), o trecho do Rodoanel Mário Covas, no quilômetro 44, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo, virou cenário de uma grande operação policial. Um caminhoneiro atravessou o veículo na pista externa, paralisando o tráfego e provocando mais de 20 quilômetros de congestionamento.

De acordo com o relato inicial, o motorista contou ter sido sequestrado por criminosos durante a madrugada, e que eles teriam instalado explosivos na cabine da carreta. A informação mobilizou equipes do GATE (Grupo de Ações Táticas Especiais) e o helicóptero Águia da Polícia Militar, que sobrevoou a região enquanto a pista era completamente interditada.

Mas a história ganhou novos contornos ao longo da manhã. Após horas de negociações e trabalho das forças de segurança, o artefato foi recolhido e analisado. O resultado: tratava-se de um simulacro, ou seja, um material que imitava uma bomba, mas sem capacidade real de explosão.

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Segundo informações da Polícia Civil de São Paulo, o caminhoneiro foi encontrado desorientado, de braços cruzados e muito abalado emocionalmente. Ele foi retirado da cabine e encaminhado para atendimento médico. A hipótese de que o profissional tenha sofrido um surto psicótico passou a ser investigada como a principal linha do caso.

Enquanto isso, centenas de motoristas ficaram parados por horas na rodovia, muitos sem entender o que de fato acontecia. Para quem olhava de longe, o caminhão parado, cercado por policiais e viaturas, parecia cena de filme


Entre o volante e o silêncio da estrada

O episódio chama atenção para um tema que vai além da segurança pública: o estado emocional dos motoristas que passam dias — e às vezes semanas — sozinhos pelas rodovias do país. São profissionais que enfrentam cansaço, estresse, medo e solidão, convivendo com o risco constante de assaltos, acidentes e pressões da rotina.

Em estados como Mato Grosso, onde o transporte rodoviário é o coração da economia, esse alerta ecoa ainda mais forte. A estrada pode ser o sustento, mas também pode se tornar o limite entre o corpo cansado e a mente esgotada.

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A Polícia Civil segue apurando o caso para entender se houve participação de terceiros ou se tudo foi fruto de um quadro de estresse extremo. O motorista segue sob cuidados médicos, e o caminhão foi recolhido após a liberação do trecho.

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Filhote jogado no lixo é salvo por garis e comove moradores de Rondonópolis

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Em Rondonópolis, onde as histórias do dia-a-dia se cruzam com a correria da cidade grande e a simplicidade de bairro, uma cena triste amanheceu falando mais alto que o barulho dos caminhões de coleta. Um filhote de cachorro, pequeno demais para entender a maldade do mundo, foi encontrado dentro de um saco de lixo, prestes a ser triturado junto com os resíduos da manhã.

A cena aconteceu nesta sexta-feira (09), no bairro Alfredo de Castro. Os coletores faziam a rotina de sempre — aquele trabalho duro e indispensável — quando um barulho diferente chamou atenção. Um chorinho abafado, tímido, insistente, vinha de uma das sacolas deixadas na calçada.

Antes de lançar o saco para dentro do caminhão, um dos garis decidiu conferir. E ali, escondido entre restos de comida e embalagens, estava o filhotinho, assustado, tremendo, mas vivo.

Uma vida inteira jogada fora — literalmente — mas recuperada pela sensibilidade de quem trabalha todos os dias lidando com aquilo que a cidade descarta.

O animal foi retirado às pressas, limpo e acolhido pelos próprios coletores, que interromperam o serviço para garantir que o pequeno tivesse ar, água e um pouco de carinho.

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A equipe relatou que, se o caminhão já estivesse em movimento, não daria tempo para o salvamento.

O resgate emociona porque revela o contraste de dois extremos: alguém que descartou uma vida como se fosse lixo, e trabalhadores que, mesmo com a rotina exaustiva e o relógio correndo, escolheram proteger o indefeso.

O caso reacende debates antigos, mas sempre necessários, sobre maus-tratos e abandono de animais em Rondonópolis. Em uma cidade que cresce rápido, ainda é comum ver cães e gatos sendo deixados para trás — alguns encontrados em caixas, outros amarrados em terrenos vazios, e, como hoje, dentro de sacos de lixo. Cada história carrega um pedido silencioso por mais humanidade.

O filhote, que por pouco não teve a vida interrompida, agora está sendo acompanhado pelos profissionais que o resgataram. A intenção é que ele receba atendimento veterinário e, em seguida, seja encaminhado para adoção responsável — longe de qualquer risco e perto de quem entenda o valor de cuidar.

Enquanto isso, fica o apelo à população: maus-tratos são crime, e não existe justificativa para este tipo de crueldade. Denunciar pode salvar vidas — literalmente.

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Hoje, no meio da pressa da cidade, três garis pararam o mundo por alguns minutos para ouvir um pedido de socorro que quase passou despercebido.

E graças a eles, Rondonópolis ganhou não só um resgate, mas um lembrete poderoso: ainda existe gente que escolhe o lado certo da história.

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