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Eletrobras agora é Axia Energia: por que a estatal mudou de nome

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A gigante do setor elétrico brasileiro Eletrobras anunciou nesta quarta-feira que passará a se chamar Axia Energia, em um processo de rebranding que marca seu reposicionamento estratégico no mercado. 

Por que a mudança?

A mudança de nome reflete a transformação pela qual a empresa passou desde sua privatização, concluída em 2022.  Segundo o comunicado da própria companhia, o rebranding simboliza uma evolução para atuar “com mais agilidade, inovação e foco no cliente”. 

Além disso, a nova marca retira a referência explícita ao Brasil (“Eletrobras” traz “Bras”), algo que a empresa considera uma herança de seu tempo como estatal.  Esse distanciamento simbólico do passado público reforça a identidade da empresa como uma corporação privada, ainda que o governo continue com participação relevante – a União, por exemplo, detém quase 30% das ações segundo os balanços mais recentes. 

O significado do novo nome

O termo “Axia” vem do grego. Para a empresa, carrega múltiplos significados: “valor”, mas também “eixo”, algo que conecta, sustenta e gera movimento.  Segundo o presidente da companhia, Ivan Monteiro, o nome representa a ambição de gerar valor para acionistas, clientes e para o próprio mercado de energia. 

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Impactos práticos: ações e governança

A partir de 10 de novembro de 2025, as ações da empresa terão novos códigos de negociação nas bolsas: na B3, por exemplo, as ações ordinárias passarão de ELET3 para AXIA3.  

Apesar da mudança de marca, a Axia Energia garante que não haverá alterações nos compromissos contratuais, regulatórios ou empresariais firmados como Eletrobras.  

A empresa destaca ter triplicado seus investimentos nos últimos anos, reforçando sua estratégia de crescimento — especialmente por meio de leilões setoriais.  

Perfil da nova Axia

A Axia Energia segue como uma das maiores empresas de energia do país, com um portfólio 100% renovável. São 81 usinas no total: 47 hidrelétricas, 33 eólicas e uma solar.  Também responde por 17% da geração nacional de energia e 37% de todas as linhas de transmissão do Sistema Interligado Nacional (SIN). 

Na avaliação da diretoria, a nova identidade reforça a disciplina financeira, a excelência operacional e a geração sustentável de valor — elementos centrais para o próximo ciclo da companhia no mercado. 

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Cidades

Filhote jogado no lixo é salvo por garis e comove moradores de Rondonópolis

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Em Rondonópolis, onde as histórias do dia-a-dia se cruzam com a correria da cidade grande e a simplicidade de bairro, uma cena triste amanheceu falando mais alto que o barulho dos caminhões de coleta. Um filhote de cachorro, pequeno demais para entender a maldade do mundo, foi encontrado dentro de um saco de lixo, prestes a ser triturado junto com os resíduos da manhã.

A cena aconteceu nesta sexta-feira (09), no bairro Alfredo de Castro. Os coletores faziam a rotina de sempre — aquele trabalho duro e indispensável — quando um barulho diferente chamou atenção. Um chorinho abafado, tímido, insistente, vinha de uma das sacolas deixadas na calçada.

Antes de lançar o saco para dentro do caminhão, um dos garis decidiu conferir. E ali, escondido entre restos de comida e embalagens, estava o filhotinho, assustado, tremendo, mas vivo.

Uma vida inteira jogada fora — literalmente — mas recuperada pela sensibilidade de quem trabalha todos os dias lidando com aquilo que a cidade descarta.

O animal foi retirado às pressas, limpo e acolhido pelos próprios coletores, que interromperam o serviço para garantir que o pequeno tivesse ar, água e um pouco de carinho.

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A equipe relatou que, se o caminhão já estivesse em movimento, não daria tempo para o salvamento.

O resgate emociona porque revela o contraste de dois extremos: alguém que descartou uma vida como se fosse lixo, e trabalhadores que, mesmo com a rotina exaustiva e o relógio correndo, escolheram proteger o indefeso.

O caso reacende debates antigos, mas sempre necessários, sobre maus-tratos e abandono de animais em Rondonópolis. Em uma cidade que cresce rápido, ainda é comum ver cães e gatos sendo deixados para trás — alguns encontrados em caixas, outros amarrados em terrenos vazios, e, como hoje, dentro de sacos de lixo. Cada história carrega um pedido silencioso por mais humanidade.

O filhote, que por pouco não teve a vida interrompida, agora está sendo acompanhado pelos profissionais que o resgataram. A intenção é que ele receba atendimento veterinário e, em seguida, seja encaminhado para adoção responsável — longe de qualquer risco e perto de quem entenda o valor de cuidar.

Enquanto isso, fica o apelo à população: maus-tratos são crime, e não existe justificativa para este tipo de crueldade. Denunciar pode salvar vidas — literalmente.

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Hoje, no meio da pressa da cidade, três garis pararam o mundo por alguns minutos para ouvir um pedido de socorro que quase passou despercebido.

E graças a eles, Rondonópolis ganhou não só um resgate, mas um lembrete poderoso: ainda existe gente que escolhe o lado certo da história.

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