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Comissão de Meio Ambiente é instalada e analisa 12 proposições

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Os novos integrantes da Comissão de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Recursos Minerais da Assembleia Legislativa de Mato Grosso tomaram posse na manhã desta terça-feira (11). Na pauta, 12 (doze) proposições para serem votadas. Um deles foi pedido vista pelo presidente da Comissão, deputado Carlos Avallone (PSDB).

Antes de iniciar a votação das matérias em pauta, o presidente da Comissão de Meio Ambiente, Carlos Avallone (PSDB), afirmou que em ano da COP30 (30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), que será realizada em Belém (Pará), em novembro de 2025, Mato Grosso tem muito o que mostrar. Segundo ele, o estado, sendo um dos maiores produtores da agricultura e da pecuária, conseguiu preservar mais de 60% de seu território.

“Somos o maior produtor de alimentos do mundo. Isso é para se comemorar. Nos últimos anos, a Comissão de Meio Ambiente discutiu assuntos muito importantes que mexeram com todo o Estado do Mato Grosso. Entre esses assuntos, a Comissão foi contraria em tirar Mato Grosso da Amazônia Legal. Outro ponto que fomos contrários foi sobre as construções das PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas) no rio Cuiabá”, afirmou Avallone.

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Entre as propostas aprovadas na manhã de hoje está o Projeto de Lei nº 62/2023, de autoria do deputado Thiago Silva (MDB), que dispõe sobre Política Estadual de Incentivo ao Aproveitamento da Energia Solar em todo o Estado de Mato Grosso. A proposta segue agora à votação em Plenário.

“Nos últimos anos o Parlamento vem ampliando os incentivos fiscais da energia solar, colocando Mato Grosso entre os primeiros estados brasileiros a ter mais residências com energia solar. Cuiabá, se não me engano, é a primeira capital do Brasil com mais energia solar, graças aos incentivos dados pela Assembleia Legislativa e confirmados pelo governo do Estado”, explicou Avallone.

O Projeto de Lei nº 1832/2024, de autoria do deputado Dilmar Dal Bosco (União Brasil), que altera o §1º do artigo 27 da Lei nº 9. 096, de 16 de setembro de 2009, que dispõe sobre a Política da Pesca no Estado de Mato Grosso, teve pedido de vista solicitado pelo deputado Carlos Avallone.

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Durante a reunião, Avallone informou que vai entrar com requerimento solicitando 121dias de licença para tratamento de saúde. Em seu lugar assume o suplente Adenilson Rocha (PSDB).

Nesse interim, com a licença do atual presidente da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso, Sílvio Rangel, Avallone afirmou que vai assumir a FIEMT. Ele vice-presidente da federação. “O presidente está se afastando por 15 dias, mais ou menos, e vou assumir a presidência por esses 15 dias”, disse o deputado.

A comissão ficou assim definida: pPresidente Carlos Avallone (PSDB); vice-presidente Gilberto Cattani (PL) e suplentes, os deputados Dilmar Dal Bosco (União Brasil), Juca do Guaraná (MDB) e Wilson Santos (PSD).

Fonte: ALMT – MT

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Cidades

Vereador Gilson Souza é cassado em Pedra Preta após chamar prefeita de “cadela no cio”

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Por 8 votos a 2, o vereador Gilson José de Souza, conhecido como Gilson da Agricultura, teve o mandato cassado na tarde desta quarta-feira, em sessão decisiva da Câmara Municipal de Pedra Preta (MT). O julgamento encerra um dos episódios mais tensos da política recente do município, marcado pela repercussão nacional da ofensa proferida pelo parlamentar contra a prefeita Iraci Ferreira de Souza.

O insulto que desencadeou a crise

A crise começou quando, durante uma sessão ordinária, Gilson atacou a prefeita com uma expressão de cunho ofensivo e sexual, dizendo que Iraci estaria “como uma cadela no cio”. A fala, considerada misógina e degradante, chocou servidores, moradores e autoridades estaduais, que rapidamente classificaram o episódio como violência política de gênero.

A Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), parlamentares estaduais, lideranças partidárias e representantes de entidades de defesa das mulheres se posicionaram firmemente contra o vereador.

Cinco pedidos de cassação e processo por quebra de decoro

Ao menos cinco pedidos de cassação foram protocolados logo após o episódio. A Câmara instaurou uma Comissão Processante para apurar a conduta do vereador e, após semanas de análise, concluiu que Gilson havia violado frontalmente o decoro parlamentar ao utilizar linguagem ofensiva, de caráter pessoal e incompatível com a dignidade do cargo que ocupava.

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O relatório final recomendou a cassação com base no Decreto-Lei 201/1967, que trata das responsabilidades e punições aplicáveis a agentes políticos municipais.

O dia do julgamento

Na sessão realizada hoje, os vereadores se reuniram para votar o parecer final. O clima foi tenso desde o início, com cidadãos acompanhando atentamente a decisão que definiria o futuro político de Gilson.

O placar foi claro:

✔️ 8 votos pela cassação

❌ 2 votos contrários

Com o resultado, o vereador perde o mandato e está afastado imediatamente de suas funções no Legislativo de Pedra Preta.

Marco contra a violência política de gênero

A cassação é vista por entidades e especialistas como um marco importante na luta contra a violência política de gênero em Mato Grosso. A punição também reforça os limites do discurso político, deixando claro que ataques pessoais e de cunho sexual, especialmente contra mulheres na vida pública, não serão tolerados.

E agora?

Com a saída de Gilson Souza, a Câmara deve convocar o suplente para assumir a vaga nos próximos dias. Já a prefeita Iraci segue recebendo manifestações de apoio, enquanto o episódio reacende debates sobre respeito institucional, misoginia e o papel das câmaras municipais no enfrentamento à violência política.

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