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Nelson Barbudo enfrenta câncer, segue em tratamento e decide manter mandato ativo em Brasília

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Mesmo enfrentando um tratamento delicado contra um câncer de intestino, o deputado federal Nelson Barbudo (PL-MT) decidiu que não pretende se afastar do mandato na Câmara dos Deputados. O parlamentar, conhecido por sua postura firme e linguagem simples, realiza as sessões de quimioterapia em São José do Rio Preto (SP) e tem acompanhado as votações de forma remota, sempre que o quadro de saúde permite.

Barbudo descobriu a doença há alguns meses, após exames apontarem a presença de um tumor. Ele foi submetido a uma cirurgia e já realizou cinco sessões de quimioterapia. Segundo informações de pessoas próximas, os resultados têm sido animadores: não há sinais de metástase, e os efeitos colaterais vêm sendo leves, o que tem permitido ao deputado manter parte da rotina política e de comunicação com a base eleitoral em Mato Grosso.

Ele está reagindo bem, com fé e otimismo. Continua acompanhando o trabalho na Câmara, mesmo de longe”,

contou um assessor ligado ao gabinete.

Por orientação médica, Barbudo tem evitado viagens e presença física em ambientes fechados, devido à baixa imunidade provocada pela quimio. Nas ausências, ele apresenta atestado médico e segue ativo por meio de canais virtuais e reuniões à distância.

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Fé e apoio dos colegas

O tratamento do deputado tem despertado uma corrente de solidariedade em Brasília. Colegas de partido, como José Medeiros (PL-MT) e Hélio Lopes (PL-RJ), enviaram mensagens públicas de apoio. “Eu admiro teu trabalho, admiro você e tenho orado por você. Deus vai abençoar sua vida e vai dar tudo certo”, disse Hélio Lopes, em vídeo publicado nas redes sociais.

Outros parlamentares também se manifestaram, desejando força e recuperação ao mato-grossense, que é lembrado por ser um dos nomes mais autênticos da bancada conservadora do Estado.

Suplência e continuidade

Nelson Barbudo assumiu a vaga após o falecimento da deputada Amália Barros, em 2024. Caso optasse por licença médica, o primeiro suplente do PL seria Marcos Scolari, que obteve 3.670 votos nas últimas eleições. Ainda na lista de suplência estão Sargento Lucélia (1.914 votos) e Dr. Aray Fonseca.

Apesar da possibilidade, o parlamentar garante que não pretende se licenciar e que seu foco, neste momento, é vencer o câncer e seguir contribuindo com o Estado.

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Um mato-grossense que segue firme

Barbudo, que ficou nacionalmente conhecido pelo jeito espontâneo e por sua defesa do agronegócio, tem recebido manifestações de carinho de eleitores e amigos. Nas redes sociais, são frequentes as mensagens de fé e apoio.

Enquanto luta contra a doença, ele segue representando Mato Grosso com o mesmo discurso direto e a promessa de que, “com Deus na frente, tudo vai dar certo”.

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Filhote jogado no lixo é salvo por garis e comove moradores de Rondonópolis

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Em Rondonópolis, onde as histórias do dia-a-dia se cruzam com a correria da cidade grande e a simplicidade de bairro, uma cena triste amanheceu falando mais alto que o barulho dos caminhões de coleta. Um filhote de cachorro, pequeno demais para entender a maldade do mundo, foi encontrado dentro de um saco de lixo, prestes a ser triturado junto com os resíduos da manhã.

A cena aconteceu nesta sexta-feira (09), no bairro Alfredo de Castro. Os coletores faziam a rotina de sempre — aquele trabalho duro e indispensável — quando um barulho diferente chamou atenção. Um chorinho abafado, tímido, insistente, vinha de uma das sacolas deixadas na calçada.

Antes de lançar o saco para dentro do caminhão, um dos garis decidiu conferir. E ali, escondido entre restos de comida e embalagens, estava o filhotinho, assustado, tremendo, mas vivo.

Uma vida inteira jogada fora — literalmente — mas recuperada pela sensibilidade de quem trabalha todos os dias lidando com aquilo que a cidade descarta.

O animal foi retirado às pressas, limpo e acolhido pelos próprios coletores, que interromperam o serviço para garantir que o pequeno tivesse ar, água e um pouco de carinho.

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A equipe relatou que, se o caminhão já estivesse em movimento, não daria tempo para o salvamento.

O resgate emociona porque revela o contraste de dois extremos: alguém que descartou uma vida como se fosse lixo, e trabalhadores que, mesmo com a rotina exaustiva e o relógio correndo, escolheram proteger o indefeso.

O caso reacende debates antigos, mas sempre necessários, sobre maus-tratos e abandono de animais em Rondonópolis. Em uma cidade que cresce rápido, ainda é comum ver cães e gatos sendo deixados para trás — alguns encontrados em caixas, outros amarrados em terrenos vazios, e, como hoje, dentro de sacos de lixo. Cada história carrega um pedido silencioso por mais humanidade.

O filhote, que por pouco não teve a vida interrompida, agora está sendo acompanhado pelos profissionais que o resgataram. A intenção é que ele receba atendimento veterinário e, em seguida, seja encaminhado para adoção responsável — longe de qualquer risco e perto de quem entenda o valor de cuidar.

Enquanto isso, fica o apelo à população: maus-tratos são crime, e não existe justificativa para este tipo de crueldade. Denunciar pode salvar vidas — literalmente.

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Hoje, no meio da pressa da cidade, três garis pararam o mundo por alguns minutos para ouvir um pedido de socorro que quase passou despercebido.

E graças a eles, Rondonópolis ganhou não só um resgate, mas um lembrete poderoso: ainda existe gente que escolhe o lado certo da história.

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