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Ex-goleiro do União de Rondonópolis, Neneca, morre aos 45 anos após infarto no Hospital Santa Casa.

Morre Neneca ex goleiro do União

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É com enorme tristeza que comunicamos o falecimento de Anderson Soares da Silva, mais conhecido como Neneca, ex-goleiro revelado pelo União Esporte Clube de Rondonópolis. Neneca partiu nesta segunda-feira (22/09/2025), aos 45 anos, no Hospital Santa Casa de Rondonópolis, após sofrer um infarto do miocárdio. 

Na última sexta (19), durante uma partida da categoria Sub-17 entre União e Academia, ele passou mal e foi rapidamente socorrido. Foi atendido inicialmente na UPA, e posteriormente transferido para a UTI da Santa Casa, onde os médicos constataram também um aneurisma na artéria aorta, condição que demandava cirurgia de peito aberto. 

Neneca teve uma trajetória marcante no futebol, defendendo clubes como União Barbarense, Botafogo de Ribeirão Preto, América-MG e Figueirense, e conquistou reconhecimento nacional, inclusive sendo eleito melhor goleiro do Campeonato Mineiro em 2011.  Após encerrar sua carreira nos gramados, permaneceu ligado ao União, exercendo função como gerente de futebol, contribuindo para o clube com dedicação também fora das quatro linhas. 

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Neste momento de dor, prestamos nossas sinceras condolências à família, amigos e ao União Esporte Clube. Que a lembrança de Neneca, sua garra e amor pelo futebol, permaneçam vivas na memória de todos que o admiraram.

Descanse em paz, Neneca. O esporte mato-grossense te agradece.

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Filhote jogado no lixo é salvo por garis e comove moradores de Rondonópolis

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Em Rondonópolis, onde as histórias do dia-a-dia se cruzam com a correria da cidade grande e a simplicidade de bairro, uma cena triste amanheceu falando mais alto que o barulho dos caminhões de coleta. Um filhote de cachorro, pequeno demais para entender a maldade do mundo, foi encontrado dentro de um saco de lixo, prestes a ser triturado junto com os resíduos da manhã.

A cena aconteceu nesta sexta-feira (09), no bairro Alfredo de Castro. Os coletores faziam a rotina de sempre — aquele trabalho duro e indispensável — quando um barulho diferente chamou atenção. Um chorinho abafado, tímido, insistente, vinha de uma das sacolas deixadas na calçada.

Antes de lançar o saco para dentro do caminhão, um dos garis decidiu conferir. E ali, escondido entre restos de comida e embalagens, estava o filhotinho, assustado, tremendo, mas vivo.

Uma vida inteira jogada fora — literalmente — mas recuperada pela sensibilidade de quem trabalha todos os dias lidando com aquilo que a cidade descarta.

O animal foi retirado às pressas, limpo e acolhido pelos próprios coletores, que interromperam o serviço para garantir que o pequeno tivesse ar, água e um pouco de carinho.

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A equipe relatou que, se o caminhão já estivesse em movimento, não daria tempo para o salvamento.

O resgate emociona porque revela o contraste de dois extremos: alguém que descartou uma vida como se fosse lixo, e trabalhadores que, mesmo com a rotina exaustiva e o relógio correndo, escolheram proteger o indefeso.

O caso reacende debates antigos, mas sempre necessários, sobre maus-tratos e abandono de animais em Rondonópolis. Em uma cidade que cresce rápido, ainda é comum ver cães e gatos sendo deixados para trás — alguns encontrados em caixas, outros amarrados em terrenos vazios, e, como hoje, dentro de sacos de lixo. Cada história carrega um pedido silencioso por mais humanidade.

O filhote, que por pouco não teve a vida interrompida, agora está sendo acompanhado pelos profissionais que o resgataram. A intenção é que ele receba atendimento veterinário e, em seguida, seja encaminhado para adoção responsável — longe de qualquer risco e perto de quem entenda o valor de cuidar.

Enquanto isso, fica o apelo à população: maus-tratos são crime, e não existe justificativa para este tipo de crueldade. Denunciar pode salvar vidas — literalmente.

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Hoje, no meio da pressa da cidade, três garis pararam o mundo por alguns minutos para ouvir um pedido de socorro que quase passou despercebido.

E graças a eles, Rondonópolis ganhou não só um resgate, mas um lembrete poderoso: ainda existe gente que escolhe o lado certo da história.

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