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Defesa do Consumidor Parceria entre Prefeitura e Judiciário garante que acordos do Procon em Rondonópolis passem a ter força de decisão judicial, ampliando a segurança e a efetividade para consumidores.

Prefeitura e Judiciário firmam acordo para dar força judicial a acordos do Procon em Rondonópolis

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Mato Grosso

A Prefeitura de Rondonópolis e o Judiciário local assinaram, na terça-feira (15), um termo de cooperação que encaminha automaticamente ao Cejusc — Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania — os acordos firmados pelo Procon municipal, para que sejam homologados por um juiz e adquiram força de título judicial.

A medida foi assinada pelo prefeito Cláudio Ferreira e pelo juiz Wanderlei José dos Reis, titular da 2ª Vara de Família e Sucessões e coordenador do Cejusc de Rondonópolis. Também participaram da solenidade representantes da OAB local, a vice-presidenta Priscila Raimundi, o Procurador-Geral do Município, Luiz Henrique Vacaro, o coordenador executivo do Procon, Rubson Guimarães, e equipes dos órgãos envolvidos.

O que muda na prática

Com o acordo, os termos de conciliação fechados entre consumidores e fornecedores no Procon terão um novo passo automático: serão enviados ao Cejusc para homologação judicial. Isso significa que, uma vez homologado pelo juiz, o acordo passa a ter caráter de título executivo judicial — ou seja, se uma das partes descumprir o compromisso, a execução poderá ser acionada na Justiça de forma mais célere, sem reabrir toda a disputa sobre o mérito do caso.

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Por que a parceria é considerada importante

Autoridades municipais e do Judiciário destacaram que a parceria amplia a proteção ao consumidor e dá mais eficácia às soluções extrajudiciais. Para o prefeito Cláudio Ferreira, a iniciativa contribui para a pacificação social e para um mercado mais responsável, em que “o consumidor deve ser consciente e o empresário eficiente”. Em suas palavras:

“O nosso sonho é uma cidade pacificada, com crianças com boa educação e adultos sábios e trabalhando com alegria”.

O juiz Wanderlei ressaltou que o Cejusc atua diretamente na pacificação social e que a homologação dos acordos traz mais segurança e efetividade ao cidadão:

“O Cejusc só traz pautas positivas. O juiz irá analisar o conteúdo dos acordos e homologá-los. Isso vai trazer mais efetividade aos acordos e segurança para o cidadão. Ganha com isso a sociedade, o consumidor. Ganha o cidadão que é a razão de ser de todos nós aqui. Em caso de processo, este se tornará abreviado porque diante do não cumprimento, não haverá mais discussão do mérito, e sim o cumprimento de sentença”.

O Procurador-Geral do Município, Luiz Henrique Vacaro, avaliou a assinatura como um marco para o Procon:

“Tínhamos há 30 anos uma salinha com duas pessoas no Procon, hoje estamos consolidando esta parceria com o Judiciário. É um momento histórico”.

Para o coordenador do Procon, Rubson Guimarães, a homologação judicial confere credibilidade e maior efetividade aos acordos:

“A partir de agora, teremos mais efetividade nos nossos atos e processos”.

Como isso pode beneficiar cidadãos e consumidores

  • Acordos firmados no Procon passam a ter execução mais rápida quando descumpridos.

  • Reduz a necessidade de ações judiciais longas para cobrar acordos já firmados.

  • Fortalece a atuação administrativa do Procon ao garantir que suas soluções tenham respaldo judicial.

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Andamento

O termo de cooperação oficializa a rotina de encaminhamento das conciliações ao Cejusc. A expectativa das autoridades é que a medida agilize a resolução de conflitos de consumo e aumente a confiança da população nas soluções oferecidas pelos órgãos de defesa do consumidor.

Fonte: Prefeitura de Rondonópolis / Judiciário local.

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Cidades

Filhote jogado no lixo é salvo por garis e comove moradores de Rondonópolis

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Em Rondonópolis, onde as histórias do dia-a-dia se cruzam com a correria da cidade grande e a simplicidade de bairro, uma cena triste amanheceu falando mais alto que o barulho dos caminhões de coleta. Um filhote de cachorro, pequeno demais para entender a maldade do mundo, foi encontrado dentro de um saco de lixo, prestes a ser triturado junto com os resíduos da manhã.

A cena aconteceu nesta sexta-feira (09), no bairro Alfredo de Castro. Os coletores faziam a rotina de sempre — aquele trabalho duro e indispensável — quando um barulho diferente chamou atenção. Um chorinho abafado, tímido, insistente, vinha de uma das sacolas deixadas na calçada.

Antes de lançar o saco para dentro do caminhão, um dos garis decidiu conferir. E ali, escondido entre restos de comida e embalagens, estava o filhotinho, assustado, tremendo, mas vivo.

Uma vida inteira jogada fora — literalmente — mas recuperada pela sensibilidade de quem trabalha todos os dias lidando com aquilo que a cidade descarta.

O animal foi retirado às pressas, limpo e acolhido pelos próprios coletores, que interromperam o serviço para garantir que o pequeno tivesse ar, água e um pouco de carinho.

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A equipe relatou que, se o caminhão já estivesse em movimento, não daria tempo para o salvamento.

O resgate emociona porque revela o contraste de dois extremos: alguém que descartou uma vida como se fosse lixo, e trabalhadores que, mesmo com a rotina exaustiva e o relógio correndo, escolheram proteger o indefeso.

O caso reacende debates antigos, mas sempre necessários, sobre maus-tratos e abandono de animais em Rondonópolis. Em uma cidade que cresce rápido, ainda é comum ver cães e gatos sendo deixados para trás — alguns encontrados em caixas, outros amarrados em terrenos vazios, e, como hoje, dentro de sacos de lixo. Cada história carrega um pedido silencioso por mais humanidade.

O filhote, que por pouco não teve a vida interrompida, agora está sendo acompanhado pelos profissionais que o resgataram. A intenção é que ele receba atendimento veterinário e, em seguida, seja encaminhado para adoção responsável — longe de qualquer risco e perto de quem entenda o valor de cuidar.

Enquanto isso, fica o apelo à população: maus-tratos são crime, e não existe justificativa para este tipo de crueldade. Denunciar pode salvar vidas — literalmente.

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Hoje, no meio da pressa da cidade, três garis pararam o mundo por alguns minutos para ouvir um pedido de socorro que quase passou despercebido.

E graças a eles, Rondonópolis ganhou não só um resgate, mas um lembrete poderoso: ainda existe gente que escolhe o lado certo da história.

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