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Política Nacional

Comissão aprova regras para pedidos de reaquisição da nacionalidade brasileira

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Política Nacional

A Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que regulamenta pedidos de reaquisição da nacionalidade por brasileiros natos que a renunciaram voluntariamente.

Atualmente, conforme a Constituição Federal, a perda da nacionalidade está restrita a duas situações:

  • pedido expresso do cidadão;
  • decisão judicial nesse sentido em razão de atividade nociva ao interesse nacional ou de fraude relacionada ao processo de naturalização.

Em 2023, a Emenda Constitucional 131 excluiu do texto a perda automática da nacionalidade por brasileiros que adquirem outra nacionalidade.

O relator, deputado Rodrigo Valadares (União-SE), defendeu a reaquisição da nacionalidade, prevista no Projeto de Lei 6017/23, do deputado Professor Paulo Fernando, que altera a Lei de Migração.

Valadares defendeu a aprovação do projeto com mudanças para incluir no texto as recentes alterações promovidas pela Emenda 131.

Modernização
O realtor afirmou que a Emenda 131 modernizou o marco constitucional do direito da nacionalidade brasileira. “Com a nova redação, abandonou-se a visão tradicional e exclusivista sobre os laços de lealdade que prendem o cidadão brasileiro ao Estado nacional em favor de uma compreensão mais pluralista e dinâmica.”

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Para o autor do projeto, hoje na suplência, a renúncia da nacionalidade não impede o interessado de readquiri-la. Rodrigo Valadares concordou e lembrou que a facilidade de comunicação e deslocamento acarretada pela globalização gera grande interação do indivíduo com outras jurisdições e culturas.

“Fato é que o centro de interesse e convivência de diversas pessoas não mais reside em uma única jurisdição nacional, sendo apenas natural que se proceda a uma atualização do direito da nacionalidade para refletir essa realidade”, defendeu Valadares.

Pedido de reaquisição
Segundo o texto aprovado, o pedido de reaquisição da nacionalidade deverá ser encaminhado ao órgão competente do Poder Executivo, indicando o ato que declarou sua perda.

Os efeitos da nacionalidade originária passam a valer imediatamente após aprovação do pedido.

A nacionalidade originária permite ao brasileiro nato direitos exclusivos, como concorrer a cargos públicos como presidente e vice-presidente da República, oficial das Forças Armadas ou servidor de carreira diplomática, entre outros.

Próximas etapas
O projeto será ainda analisado, em caráter conclusivo, pela Constituição e Justiça e de Cidadania.

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Reportagem – Murilo Souza
Edição – Natalia Doederlein

Fonte: Câmara dos Deputados

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Na COP30, o futuro é verde. O diesel também.

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Belém está de portas abertas para o mundo na COP30, a conferência que promete salvar o planeta, redefinir o futuro energético e, claro, inspirar discursos emocionados sobre sustentabilidade. Tudo isso embalado por nada menos que 160 geradores a diesel — sim, diesel mesmo, aquele cheirinho clássico de progresso dos anos 80 que muitos acreditavam ter ficado no passado.

É quase poético: líderes globais debatendo sobre a urgência da transição energética, enquanto o ronco afinado dos geradores ecoa nos bastidores. Se alguém fechar os olhos, vai até se sentir num rally ecológico: poeira, fumaça e muita adrenalina climática.

Mas calma, é tudo por uma boa causa. Segundo os organizadores, trata-se de uma “solução temporária”. Afinal, nada mais temporário que um investimento generoso em combustíveis fósseis durante o maior evento ambiental do planeta — tradição é tradição, né?

Moradores locais, já acostumados com apagões e promessas, olham para essa frota de geradores com aquele sorriso confuso de quem não sabe se ri, se protesta ou se pergunta quando é que a energia limpa chega de verdade. Enquanto isso, os visitantes internacionais recebem uma aula prática sobre o funcionamento da economia brasileira: improviso, criatividade e muito diesel para não deixar a peteca — nem o planeta — cair.

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No fim das contas, a COP30 já começou deixando uma mensagem poderosa: o futuro é sustentável, mas o presente ainda precisa de um empurrãozinho… ou 160. Porque, no Brasil, até a transição energética tem jeitinho.

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