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Herói da estrada

Penúltima etapa da Gincana do Caminhoneiro chega a Rondonópolis e coloca à prova o talento dos “bons de braço” das estradas

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Entre o ronco dos motores, o cheiro de diesel e o calor do asfalto, Rondonópolis se transforma, mais uma vez, no ponto de encontro dos caminhoneiros que cruzam o país de ponta a ponta. De 7 a 9 de novembro, o pátio do Posto Aldo, no km 119 da BR-163, vira pista de emoção na quinta e penúltima etapa da 31ª Gincana do Caminhoneiro, o maior evento itinerante das estradas brasileiras.

A cidade foi escolhida com razão. Localizada num dos entroncamentos rodoviários mais importantes do Brasil — onde o Norte encontra o Sul e a carga nunca para —, Rondonópolis recebe de braços abertos os motoristas que vivem da boleia, do volante e da coragem de enfrentar a distância.

Aqui, o desafio é simples só na aparência: fazer o percurso em zigue-zague entre cones no menor tempo possível, no comando de um Bruto. Parece fácil, mas basta o primeiro cone surgir pra entender que habilidade é mais que costume — é reflexo, precisão e sangue frio.

Cada segundo conta. O tempo é cronometrado pela equipe da Chronosat, especializada em grandes provas automobilísticas, que garante a precisão milimétrica de cada manobra. No final, apenas três motoristas conquistam o direito de seguir pra grande final, em São Bernardo do Campo (SP), no dia 14 de dezembro. O prêmio? Um Cavalinho (caminhão) zero quilômetro, símbolo de vitória e reconhecimento pra quem faz o Brasil rodar.

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Mas a gincana vai além da disputa. A cada etapa, o evento mostra que cuidar do caminhoneiro é tão importante quanto celebrar sua habilidade. No Posto Aldo, há tenda de saúde com aferição de pressão e testes de glicemia, em parceria com o Sest/Senat e a Secretaria Municipal de Saúde. A Polícia Rodoviária Federal também participa com ações educativas sobre segurança nas estradas, enquanto barbeiros garantem aquele trato no visual pra quem passou dias longe de casa.

Enquanto uns se preparam pra entrar na pista, outros relaxam, conversam, trocam histórias de viagem e lembram das longas noites de estrada. A Gincana do Caminhoneiro, afinal, é sobre isso: reencontros, companheirismo e o orgulho de quem carrega o país nas costas — e nas rodas.

A temporada de 2025 começou em julho e já revelou 12 finalistas nas quatro primeiras etapas. Agora, em Rondonópolis, mais três nomes se somam a essa lista de campeões da vida real — homens e mulheres que aceleram não apenas por um prêmio, mas pela certeza de que ser caminhoneiro é muito mais que uma profissão: é um destino.

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Rondonópolis vive noite de encantamento com concerto da Orquestra CirandaMundo e celebra 10 anos de transformação pela música

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Rondonópolis ganhou outro brilho na noite de quarta-feira (12). No auditório do Colégio CIE, cada cadeira ocupada, cada olhar atento e cada silêncio entre uma nota e outra diziam a mesma coisa: a música, quando nasce perto da gente, tem o poder de costurar histórias inteiras. E foi exatamente isso que a Orquestra CirandaMundo de Rondonópolis, sob a batuta firme e inspiradora do maestro Silvano Macedo, entregou ao público — um concerto que misturou o épico e o popular, o clássico que arrepia e o brasileiro que aconchega.

Mas o espetáculo foi mais que música. Ele abriu oficialmente os Recitais do segundo semestre do Instituto Ciranda – Polo Rondonópolis, instituição que completa dez anos mudando vidas, disciplinando sonhos e formando cidadãos através do ensino musical gratuito.

 Uma viagem por sons, ritmos e afetos

O maestro Silvano preparou um repertório desenhado milimetricamente para levar o público por contrastes: das peças sinfônicas grandiosas às melodias que fazem parte do imaginário brasileiro. O palco também recebeu a Classe de Musicalização e a Classe de Coral, orientadas pela professora Yasmin Carvalho, que ampliaram a emoção da noite e acrescentaram leveza ao espetáculo.

 Uma agenda que tomou a cidade

A programação cultural começou no dia 12 de novembro, com CirandaMundo, Coral e Musicalização no auditório do CIE.

No dia 13, foi a vez do SEST SENAT abrir as portas para as Classes de Cordas.

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Já no dia 14, também no SEST SENAT, quem conduziu o público foram as Classes de Sopros, Percussão e Violão, sempre no período noturno.

E essa corrente musical não para por aqui: outras apresentações seguem acontecendo tanto na capital quanto em Chapada dos Guimarães, reunindo vários grupos formados dentro do projeto.

Dez anos, 200 alunos, uma cidade inteira tocada pela música

O Instituto Ciranda chegou a Rondonópolis com a promessa de transformar — e cumpriu. Hoje, oferece ensino musical gratuito a cerca de 200 alunos, com instrumentos, uniformes e material didático disponibilizados sem custo. No município, as aulas acontecem na sede do Parque Universitário e em polos distribuídos por quatro regiões, atendendo crianças e jovens a partir de 7 anos em praticamente todos os instrumentos de orquestra.

A diretora-executiva do Instituto Ciranda em Mato Grosso, Jéssica Gubert Silva, reforça o caráter social do projeto, que já soma 23 anos de existência e mais de 800 alunos atendidos em Cuiabá, Chapada dos Guimarães, Rondonópolis e Poconé.

— “A música só se completa no palco e diante do público. Hoje é o momento da concretização do estudo de cada aluno. A comunidade recebe uma orquestra que nasce daqui, de crianças e jovens da própria cidade. Isso é grandioso e precisa ser mencionado. Essa noite representa tudo isso.”, afirmou.

E vem mais por aí: concerto especial em dezembro

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A diretora também adiantou um dos momentos mais esperados do ano:

No dia 14 de dezembro, Rondonópolis receberá um grande evento reunindo a Orquestra CirandaMundo de Cuiabá e a Orquestra CirandaMundo Rondonópolis, formando uma orquestra sinfônica completa. A apresentação acontecerá em parceria com a Igreja Adventista, incluindo uma cantata de Natal com duas sessões — às 17h e às 20h.

 O caminho de cada aluno dentro do projeto

O maestro Silvano explicou como o Instituto Ciranda dá forma ao aprendizado: o estudante recebe o instrumento, o uniforme e o material didático gratuitamente. Com cerca de seis meses de estudo, já inicia a participação na Orquestra Primeira Ciranda, primeiro passo para tocar em grupo e desenvolver cidadania, convivência e responsabilidade coletiva.

Dali, o aluno segue para o nível intermediário e, com evolução, integra a Orquestra CirandaMundo Rondonópolis, que reúne estudantes avançados e professores.

O repertório apresentado neste ciclo veio com arranjos adaptados para essa realidade jovem: obras tradicionais, ritmos brasileiros, ritmos latinos e um encerramento simbólico com aproximadamente 90 crianças cantando ao lado da orquestra.

 Cultura que se sustenta pela comunidade

A apresentação conta com apoio do Ministério da Cultura e patrocínio das empresas Bom Futuro e Sicoob, demonstrando como o investimento em arte e educação devolve para a cidade muito mais que um espetáculo — devolve pertencimento, oportunidade e futuro.

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