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Polícia Civil resgata jovem de Pedra Preta após sequestro e mobiliza forças em três cidades

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Uma operação marcada pela agilidade e pela cooperação entre diferentes unidades da Polícia Civil garantiu o desfecho de um caso que mobilizou investigadores de Pedra Preta, Rondonópolis e Cuiabá. Um jovem de 21 anos, morador de Pedra Preta e funcionário de um frigorífico local, foi localizado em segurança após ter sido sequestrado na tarde de quinta-feira (6), em uma ação conjunta entre a DHPP de Rondonópolis, o Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e a Delegacia de Pedra Preta.

O desaparecimento aconteceu por volta das 15h, quando o rapaz saiu do trabalho para resolver um saque bancário em Rondonópolis. Pouco tempo depois, ele conseguiu enviar uma mensagem desesperada a um grupo de WhatsApp, avisando que havia sido sequestrado. Na mesma mensagem, relatou acreditar que os criminosos o haviam confundido com outra pessoa — um “noiado”, como escreveu, tentando justificar a violência gratuita da situação.

A notícia se espalhou rapidamente entre amigos e familiares, enquanto os investigadores de Pedra Preta iniciavam as primeiras diligências. As horas seguintes foram de intensa busca. A equipe da DHPP analisou imagens de câmeras de segurança no centro de Rondonópolis e cruzou informações que indicavam a possibilidade de a vítima ter sido levada para Cuiabá.

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Com essa nova linha de investigação, o GCCO foi acionado e se juntou à operação. Poucas horas depois, o jovem foi encontrado — assustado, em choque, mas vivo. Segundo a Polícia Civil, ele demonstrava forte abalo emocional e medo de relatar detalhes sobre o crime, devido às ameaças sofridas pelos sequestradores.

O rapaz recebeu atendimento policial e foi colocado em local seguro.

As investigações seguem sob responsabilidade da Polícia Civil, que agora trabalha para identificar os autores e entender as circunstâncias que levaram ao sequestro.

A ação integrada entre DHPP, GCCO e Delegacia de Pedra Preta foi essencial para o resgate rápido e seguro da vítima — um trabalho que, segundo os policiais envolvidos, reforça a importância da troca de informações e da resposta imediata em casos de desaparecimento.

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Filhote jogado no lixo é salvo por garis e comove moradores de Rondonópolis

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Em Rondonópolis, onde as histórias do dia-a-dia se cruzam com a correria da cidade grande e a simplicidade de bairro, uma cena triste amanheceu falando mais alto que o barulho dos caminhões de coleta. Um filhote de cachorro, pequeno demais para entender a maldade do mundo, foi encontrado dentro de um saco de lixo, prestes a ser triturado junto com os resíduos da manhã.

A cena aconteceu nesta sexta-feira (09), no bairro Alfredo de Castro. Os coletores faziam a rotina de sempre — aquele trabalho duro e indispensável — quando um barulho diferente chamou atenção. Um chorinho abafado, tímido, insistente, vinha de uma das sacolas deixadas na calçada.

Antes de lançar o saco para dentro do caminhão, um dos garis decidiu conferir. E ali, escondido entre restos de comida e embalagens, estava o filhotinho, assustado, tremendo, mas vivo.

Uma vida inteira jogada fora — literalmente — mas recuperada pela sensibilidade de quem trabalha todos os dias lidando com aquilo que a cidade descarta.

O animal foi retirado às pressas, limpo e acolhido pelos próprios coletores, que interromperam o serviço para garantir que o pequeno tivesse ar, água e um pouco de carinho.

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A equipe relatou que, se o caminhão já estivesse em movimento, não daria tempo para o salvamento.

O resgate emociona porque revela o contraste de dois extremos: alguém que descartou uma vida como se fosse lixo, e trabalhadores que, mesmo com a rotina exaustiva e o relógio correndo, escolheram proteger o indefeso.

O caso reacende debates antigos, mas sempre necessários, sobre maus-tratos e abandono de animais em Rondonópolis. Em uma cidade que cresce rápido, ainda é comum ver cães e gatos sendo deixados para trás — alguns encontrados em caixas, outros amarrados em terrenos vazios, e, como hoje, dentro de sacos de lixo. Cada história carrega um pedido silencioso por mais humanidade.

O filhote, que por pouco não teve a vida interrompida, agora está sendo acompanhado pelos profissionais que o resgataram. A intenção é que ele receba atendimento veterinário e, em seguida, seja encaminhado para adoção responsável — longe de qualquer risco e perto de quem entenda o valor de cuidar.

Enquanto isso, fica o apelo à população: maus-tratos são crime, e não existe justificativa para este tipo de crueldade. Denunciar pode salvar vidas — literalmente.

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Hoje, no meio da pressa da cidade, três garis pararam o mundo por alguns minutos para ouvir um pedido de socorro que quase passou despercebido.

E graças a eles, Rondonópolis ganhou não só um resgate, mas um lembrete poderoso: ainda existe gente que escolhe o lado certo da história.

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